Séries

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Fotos: Universal Studios.

"Orgulho e Preconceito" é um daqueles filmes tão bons de assistir que você não vê a hora passar. O longa de 2005, disponível na Netflix, é inspirado no livro de mesmo nome da famosa escritora Jane Austen, que também escreveu obras famosas como "Razão e Sensibilidade" e "Emma", que já viraram filmes. 

Vamos à história: uma jovem cheia de imaginação, Elizabeth Bennet (Keira Knightley), é pressionada pela mãe (Brenda Blethyn) a se casar para garantir seu futuro e evitar que a casa onde a família mora seja repassado ao primo, o atrapalhado e desagradável Sr. Collins (Tom Hollander).

Naquela época, as mulheres não herdavam os bens de seus pais e, se não houvesse irmãos, o parente do sexo masculino mais próximo ficava com os imóveis; um absurdo! Casar era uma das únicas formas das mulheres ascenderem socialmente, numa época extremamente machista. Assim, a Senhora Bennet trata de arranjar casamentos para suas cinco filhas. Em um baile, Liz conhece o quieto e um tanto arrogante Fitzwilliam Darcy (Matthew Macfadyen), que faz pouco caso dela na ocasião.
Sua irmã mais velha, a gentil Jane (Rosamund Pike), se apaixona pelo melhor amigo de Darcy, o carismático Sr. Bingley (Simon Woods), que também corresponde à jovem. Por desconfiar dos interesses da família Bennet, Fitzwilliam orquestra a separação do casal, pois acredita que a irmã de Liz não ama o jovem realmente.

Ao descobrir a trama, Elizabeth fica furiosa; ao tentar escapar da chuva, quando sai às pressas da igreja após contarem à moça sobre a tramoia, a jovem encontra Sr. Darcy, que faz um controverso discurso para, no final, revelar que a ama, o que deixa a garota desconcertada - e com razão! Essa é, talvez, a melhor e mais famosa cena do filme, carregada de tensão dramática. Keira e Matt dão um verdadeiro show aqui!

Os dois, obviamente, não se entendem, pois o rapaz considerava os Bennets como pessoas sem modos e interessados na fortuna de Bingley; já Liz achava o jovem preconceituoso e arrogante. Soma-se a isso a um conflito envolvendo o militar George Wickham (Rupert Friend), um rapaz que era próximo ao pai de Darcy, mas que acabou entrando em conflito com o filho. Como Liz não simpatizava muito com Fitzwilliam, a moça "comprou" a história contada por Wickham, que se mostrará um sujeito manipulador. 

Os protagonistas passam um tempo afastados, mas depois, com uma carta de Darcy explicando o real motivo de se afastar de Wickman, e ajudando a família Bennet numa situação envolvendo a filha mais nova, Lydia (Jena Malone), a dupla se aproxima. 

Até conseguirem ficar juntos no final, os dois encontram empecilhos no caminho, sejam esses as próprias atitudes de cada um ou personagens que surgem para atrapalhar esse relacionamento, como a influente Lady Catherine de Bourgh, vivida pela veterana Judi Dench.

O filme é cheio de detalhes que ajudam a contar a história ou dão pistas do que poderá acontecer: quando Liz está no balanço, cada giro que o brinquedo dá representa a passagem do tempo/estação; já o sumiço de Wickham em um dos bailes, que ele afirmou que iria, indica que o rapaz não é muito confiável, não tem palavra.

O longa é repleto de paisagens lindíssimas e nos chama a atenção os belos figurinos de época, mas o grande coração da história é a família Bennet. Realmente nos importamos com aquelas pessoas e cada um deles tem uma personalidade diferente. A relação de Liz e Jane é muito bonita, pois mesmo a primeira sendo mais rebelde e impulsiva e a segunda mais romântica e passiva, as duas têm um forte laço de afeto.

Para mim, é o relacionamento mais bonito trazido no filme. Outro destaque fica com Sr. Bennet, o pai das garotas, interpretado por Donald Sutherland. O ator consegue representar um homem amoroso e, ao mesmo tempo, alguém que tem sempre um comentário certeiro e irônico para tratar de qualquer situação. Um ótimo filme, mesmo para quem não curte muito romances. XD 

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