Fotos: Empire Magazine/Marvel/Sony. |
O terceiro filme estrelado por Tom Holland como o Amigo da Vizinhança, "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa", estava cercado de expectativas dos fãs antes de estrear, ansiosos por rever os heróis e vilões famosos dos sete filmes anteriores do Teioso.
E como é bom dizer que esse é um dos melhores filmes do Spider-Man já feitos. Para além do fan service, que é muito bem realizado, o longa emociona e diverte o público, resgatando momentos importantes da história de Peter Parker e nos lembrando, a todo o momento, que o adolescente cresceu e a vida adulta está chegando, com todos os seus dilemas e agruras.
E a dinâmica do garoto com os vilões dos demais filmes é muito boa, pois o rapaz quer dar uma segunda chance para esses personagens, algo que Stephen veta e aí começa um embate entre os dois heróis, culminando na prisão temporária do mago em um loop. Peter rouba também o anel de Strange para abrir portais e a caixa para aprisionar os antagonistas, entregando o primeiro para Ned Leeds (Jacob Batalon), e o segundo para MJ (Zendaya).
O ator estava incrível e conectado com o papel da mesma forma que nos filmes estrelados por Tobey Maguire. Aqui vemos que, novamente, ele ensaia uma parceria quase "paterna" com o personagem de Tom, assim como ocorreu lá em "Homem-Aranha" (2002).
Destaque também para Marisa, que posiciona sua May como a grande personagem norteadora do sobrinho, que aprende, duramente, que "Com Grandes Poderes, Vêm Grandes Responsabilidades", numa cena triste e emocionante. Um batismo de fogo para o nosso jovem herói.
Os três em ação contra o panteão de inimigos do Miranha, tais como Electro (Jamie Foxx), Homem-Areia (Thomas Haden Church) e Lagarto (Rhys Ifans) é excelente, em cenas que mesclam ação com conversas triviais discutindo como cada um das versões do Teioso lida com a produção de suas teias ou dores nas articulações. Ah, e, claro, faremos uma menção honrosa a Alfred Molina e seu Dr. Octopus, que funciona muito mais aqui na trama como um aliado do Aranha, ajudando o jovem em algumas situações - muito bom!
Finalmente, o personagem de Tom enfrenta Norman e quase o mata, impedido por ele mesmo, ou melhor, por Tobey, que não deseja que o garoto mate o vilão, assim como ele fez com o suposto assassino do tio Ben (Cliff Robertson). Esse momento é um dos mais tocantes do longa, com uma atuação incrível dos dois intérpretes do herói. A história termina com Strange executando o tal feitiço para que todos esqueçam que o Peter de Tom Holland é o Homem-Aranha.
O que tivemos, com este novo filme, foi um mergulho memorável e emocionante no universo do Homem-Aranha, que proporciona muito mais do que os fãs poderiam esperar da história que tanta gente cresceu lendo e assistindo. Simplesmente incrível.
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