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Crédito: Paris Filmes. |
Cabe a uma dupla de policiais ingênuos e ao ardiloso detetive Benoit Blanc (Daniel Craig, o eterno James Bond) a desvendar o mistério. Para parte dos familiares e da atrapalhada polícia, o autor de livros tirou a própria vida; já para o investigador, trata-se de um homicídio. Quem, afinal, está certo?
Apesar de, aparentemente, os parentes tentarem até amenizar a situação com a fachada de "família feliz", as máscaras acabam caindo com os depoimentos contraditórios e desesperados, pois cada um quer salvar a própria pele. A leitura do testamento é um show de horrores! Acusações e palavrões não faltam, e sobra até para a enfermeira Marta (Ana de Armas), a única amiga, aliás, do falecido e que é quase invisível para a soberba família.
É pelos olhos da moça que vemos como é a dinâmica da casa e realmente torcemos pela personagem, que acaba envolvida até o pescoço no mistério. Sofrendo de um pequeno desajuste, ela se torna aliada por ocasião do detetive, já que não consegue, em teoria, mentir sem passar mal.
Mesmo sofrendo desse problema, ela está omitindo fatos da noite do crime - não vou contar pois estragará a surpresa. Nem preciso comentar que os destaques da trama são Craig e Ana, excelentes nos papéis do detetive e da enfermeira. Ah, e temos que comentar as participações do nosso Capitão América, Chris Evans, como o mimado e interesseiro Ransom, neto do milionário, e do veterano Plummer, que teve pouco tempo de tela, infelizmente.
O filme de Rian Johson, diretor de "Loop: Assassinos do Futuro" e "Star Wars: Os Últimos Jedi", é influenciado pelos livros de Agatha Christie e constrói uma trama envolvente, onde os detalhes e até os mais simples diálogos entre personagens são reveladores. E lembre-se: o mistério não é quem matou e sim quem realmente queria a morte do milionário. Bom filme e, se você já assistiu, comente o que achou sem spoilers, de preferência. XD
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