"Homem-Formiga" (2015) é um dos filmes mais leves e descontraídos da Marvel Studios. É aquele longa que faz parte de um Universo muito maior, possui referências a essa grande construção cinematográfica - a presença ou a citação de membros da S.H.I.E.L.D e dos Vingadores -, mas que conta uma história mais simples e focada em si mesmo.
A produção, que você pode conferir na Netflix, traz a história de Scott (Paul Rudd), um rapaz que é preso após participar de um roubo e que tenta deixar o crime de lado para se tornar alguém de quem a filha tem orgulho.
Só que para se tornar o herói da menina, ele precisa voltar a roubar - ironia! - e ajudar o inventor e primeiro Homem-Formiga, Hank Pym (Michael Douglas) e sua filha, Hope (Evangeline Lilly). O trio precisa evitar que o traje idealizado por Pym seja desenvolvido em larga escala pelas mãos do vilão Darren Cross (Corey Stoll).
No filme, também tem um pouco do drama da família de Hope, que cresceu sem a mãe, a Vespa original (Michelle Pfeiffer). No passado, a heróina se sacrificou em uma missão e foi parar no Reino Quântico, mas Pym não conseguira resgatar a mulher.
Nessa dimensão, acessada com a redução de um indivíduo a um tamanho subatômico, uma pessoa pode perder a consciência e ficar vagando para sempre lá.
Voltando à trama, um dos pontos mais interessantes é essa brincadeira com o tamanho das coisas em relação ao protagonista e o quanto uma grande ação pode se passar em locais diminutos - desde um formigueiro até uma banheira!
Claro, não vamos esquecer da participação memorável do amigo do herói, Luis (Michael Peña), muito hilário com seu jeito de falar e seu bordão que já ficou famoso: "Eu conheço um cara...".
Acho que um dos pontos fracos é o vilão mesmo, muito exagerado e esquecível se compararmos a Loki (Tom Hiddleston), por exemplo, um dos antagonistas mais amados e odiados da Marvel nos cinemas.
Bóra assistir ou rever? Fica a dica e deixe seu comentário sobre o filme pra gente!
*Imagem: Netflix.
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