Séries

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O livro "Malala, a menina que queria ir para a escola", da jornalista e escritora Adriana Carranca Corrêa, serviu como inspiração para uma atividade com a turma de 8º ano do Colégio Unesc que foi muito além das paredes da sala de aula. 

A obra conta a história da adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, que foi baleada por membros do Talibã aos catorze anos por defender a educação feminina. Ao conhecer a história da corajosa garota, os alunos foram instigados a fazer outras pesquisas sobre o assunto e se empolgaram com tudo o que conheceram. 
A responsável pelo contato com o livro foi a professora de Língua Portuguesa, Katiana Possamai. Conforme ela, o interesse da turma foi tão grande que lhe rendeu a ideia de levar o projeto para além do colégio. 

“Vi a maneira como eles se envolveram com a história e tive a ideia de tentar entrar em contato com a personagem real do livro. Assim, conheci a Malala Fund  - veja mais aqui - , fundação que fica em Washington (EUA), que recebe os contatos enviados para ela e os convidei a escreverem cartas para enviarmos”, comentou.
A empolgação dos alunos com a possibilidade de ter contato com a personagem real do livro, de acordo com a professora, foi o grande diferencial do projeto. “Eles se comoveram em estar lendo algo que de fato aconteceu com uma menina que segue viva, é jovem e continua realizando trabalhos. Isso fez com que esse contato fosse muito significativo para a turma”, destacou Katiana, que fez questão de informar os alunos sobre cada passo dos contatos com a fundação internacional, trazendo cada vez mais empolgação e esperança para eles.
O andamento do projeto contou ainda com atividades nas aulas de Inglês, já que cada aluno escreveu sua carta endereçada à personagem e depois traduziu-a para encaminhar ao destinatário. Junto com as palavras de cada um da turma, foram enviadas fotos para que Malala possa conhecer um pouco mais a turma que a estudou.
Entre os aprendizados obtidos, para a professora responsável, estão especialmente a valorização da educação e da oportunidade de estudos. “É uma realidade distante da nossa, até pela imposição dada à personagem, mas que foi muito bacana de os alunos conhecerem”, completou.
A fundação de Malala Yousafzai já sinalizou positivamente sobre uma resposta à turma e está aguardando a chegada das cartas enviadas.
*Com informações da Assessoria de imprensa da Unesc.
*Imagens: divulgação/Unesc e site Fundação Malala.

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