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É possível salvar o dia e, ao mesmo tempo, entregar o relatório final para o chefe e ainda sair com os amigos?

Em “Supergirl”, a jovem Kara Danvers (Melissa Benoist) descobre seu lugar no mundo quando passa a usar seus poderes para ajudar as pessoas e lutar contra bandidos e invasores alienígenas. Sem, claro, esquecer do almoço da chefe ou da reunião em família.

O seriado conta as aventuras de Supergirl, que foi enviada à Terra para proteger Superman, na época mais novo que a prima, devido à destruição do planeta Krypton.

A série está em sua segunda temporada na Warner, mas a primeira está disponível na Netflix. Estou acompanhando os primeiros episódios e, de modo geral, estou gostando.

“Supergirl” traz muitas referências de outras produções: tem a chefe intragável e exigente Cat Grant (a hilária Calista Flockhart, mas você também vai ficar com raiva dela!), que lembra muito a editora Miranda (Meryl Streep) de “O Diabo Veste Prada” e comanda um conglomerado de mídia; a participação do ator Dean Cain, que já encarnou o próprio Homem de Aço na série “Louis e Clark” e que agora faz o pai adotivo de Kara; além de personagens das tramas ligadas a Superman, como o fotógrafo Jimmy Olsen (Mehcad Brooks).

Outro ponto em comum com séries como “Flash” e “Smallville” é o desafio do “monstro da semana”, quando a equipe precisa derrotar unida a ameaça que vai crescendo ao longo dos episódios.

Um dos aspectos mais bacanas é que a personagem está em construção: ela não ganha todas as batalhas e precisa da ajuda dos amigos, família e até da complicada chefe. E a relação da personagem com os demais está entre os pontos mais interessantes de “Supergirl”, pois vemos uma combatente mais humana, mais “gente como a gente”.

Em um dos episódios, Kara perde os poderes temporariamente e se vê impotente diante do caos que se transforma National City. Só que ela descobre depois que, mesmo sem poder voar ou ter uma grande força física, ela pode ser uma heroína e fazer a diferença.

Além do mais, acho que ela tem um força interior maior do que outros heróis, como o velocista escarlate, por exemplo, que, pelo menos na série, necessita sempre de um empurrãozinho nos embates decisivos contra os vilões.

Claro, a série precisa de alguns ajustes, com relação ao ritmo e desenvolvimento de personagens. Em muitos momentos, há muito discurso e sentimos falta dos confrontos.

Entre os atores melhores em cena, destaque para a atriz Chyler Leigh, que faz Alex, a irmã mais velha de Supergirl, e Laura Benanti, que interpreta tanto Alura e Astra, respectivamente, a mãe e a tia vilã da heroína.

E você, ficou curioso para assistir ou já viu a série? Deixe também sua opinião sobre o seriado ou outros que está acompanhando. E logo vou postar aqui uma resenha mais detalhada. Até breve!


*Texto: Vanessa Irizaga.
*Imagem: Site Ligado em Série.


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