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Ação, humor, aventura e uma forte nostalgia tornam “Rogue One – Uma História Star Wars” um dos melhores filmes da saga. A produção, uma das mais aguardadas pelo público em 2016, traz outro olhar sobre os fatos que antecederam “Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança” (1977). O filme está atualmente no streaming do Disney Plus.

Na trama, um grupo de rebeldes parte em uma arriscada missão para roubar o projeto arquitetônico da Estrela da Morte no intuito de destruir a estação bélica e mortal capaz de acabar com planetas inteiros. No primeiro filme da saga, os guerreiros são rapidamente lembrados no texto de abertura do filme e ganharam, enfim, uma produção que relata a história. 
Na produção, somos apresentados ao criador da arma, Galen Erso (Mads Mikkelsen), pai da heroína Jyn Erso (Felicity Jones). O engenheiro era membro do Império, mas se afasta e vai viver com a família em uma área mais isolada.

Não por muito tempo, pois o vilão Orson Krennic (Ben Mendelsohn) vai atrás de Erso para que ele projete a temida arma. Embora com potencial, o diretor não será o grande nome do Império neste filme, deixando o cargo de “orquestrador” dos fatos para outra figura sinistra.

Erso esconde a filha e a garota passa a viver sozinha até ser capturada pelos imperiais e resgatada pela Aliança Rebelde. Só que os líderes da rebelião querem que a menina seja a ponte até o guerrilheiro extremista Saw Gerrera (Forest Whitaker, sempre um bom ator em suas participações, mas um pouco “dramático” demais aqui). Gerrera era um conhecido de Galen e ajudou a jovem quando o pai de Jyn foi capturado.

Até esse reencontro com Gerrera, ela conhece outras figuras interessantes da rebelião como o irônico robô K-2SO; o capitão Cassian (Diego Luna), cuja história deveria ser mais explorada, e a dupla Chirrut (Donnie Yen) e Baze Malbus (Jiang Wen), que têm uma dinâmica bem legal em cena, lembrando muito dois velhos irmãos que se gostam, mas que são implicantes um com o outro. Enquanto o personagem de Donnie, que é cego, têm muita fé na Força, o outro prefere se garantir com armamentos e desdenha um pouco desse poder. Yen prende a atenção do público nas cenas de luta e também pelas boas sacadas de humor, o que dá um pouco mais de leveza a essa trama de guerra.

E, em meio às inserções de novos personagens, o público vai percebendo como é grandiosa a galáxia, com os vislumbres de diferentes planetas, como Jedha, cidade de peregrinação dos crentes na Força, ou a bela e paisagística Scarif, onde se passa o terceiro e derradeiro ato final da produção.  É bem curioso o contraste do ambiente natural com elementos bélicos do Império - as armas, os Death Troopers.

Destaque também para as batalhas com a frota, que mostra mais uma vez sua força e papel dentro da Aliança, trazendo cenas que remetem à trilogia original e dando mais espaço a esses combatentes.

Um dos aspectos nostálgicos e que mais gostei foi a participação de personagens já existentes nos filmes anteriores, como a líder Mon Mothma (Genevieve O'Reilly' ) e o pai adotivo da Princesa Leia (Carrie Fisher), Bail Organa (Jimmy Smits).

A primeira é a liderança centrada e com sangue frio para decisões nem sempre fáceis ou admiráveis. Já Organa é mais “coração”, um homem que considera os laços familiares muito importantes.

E claro, temos que falar de Darth Vader. O Sith protagoniza uma das melhores cenas do longa e mostra porque é um dos vilões mais temidos. É tensa e de prender a atenção sua última aparição na telona.

Um dos pontos mais fracos é o encaminhamento para Jyn ser quem incentiva os rebeldes na missão. A ligação dela com o pai é forte, mas acho que a figura da jovem como a grande heroína deveria ter sido mais trabalhada, o que pode ser observado também com relação a outros personagens.

“Rogue One” pode ter apresentando algumas soluções fáceis para o desfecho final, mas a conclusão, levando em conta o filme em geral, foi boa devido a alguns momentos e ações de certos agentes. A Força é poderosa aqui.



*Fotos: Disney/ Lucasfilm.

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