Séries

Post Page Advertisement [Top]

Imagem: Sony Pictures.
Sabe aquele tipo de filme que, mesmo sendo uma comédia, consegue deixar uma boa mensagem no final? "Quase 18", da diretora Kelly Fremon, é uma história simples sobre uma jovem que está no fim da adolescência enfrentando muitas daquelas situações pelas quais todo mundo passou alguma vez. O longa pode ser visto na Netflix.

A protagonista Nadine (Hailee Steinfeld, "Dickinson") sofria bullying na escola desde criança, mas conseguia enfrentar essa e outras dificuldades com a ajuda do pai, Tom (Eric Keenleyside, "Bem-Vindos à Marwen"), e da melhor amiga Krista (Haley Lu Richardson, "A Cinco Passos de Você"). Uma das primeiras perdas reais da menina ocorre logo no começo do filme, o que traz consequências para toda a família.

Nadine acaba se apegando ainda mais à amiga, então quando a garota descobre sobre o envolvimento da outra jovem com seu irmão, ela não aceita e acaba pedindo para a amiga escolher entre ela e o garoto. Essa atitude mesquinha por parte da protagonista só demonstra o quanto ela ainda precisa amadurecer. Isso, aliado à postura do irmão mais velho, que "lava as mãos" no que diz respeito à relação das amigas, jogando para as duas a responsabilidade do conflito que se armou, não ajuda a situação melhorar.

Por outro lado, vemos que a mãe da dupla, Mona (Kyra Sedgwick, "Depois da Escuridão"), deposita muito da responsabilidade da casa no irmão de Nadine e, sem querer, acaba por externar seu favoritismo ao primogênito. Esse é um dos aspectos que dificulta uma aproximação maior entre ela e a filha.

A relação do novo casal e a relutância de Nadine em aceitá-la faz com que as amigas se afastem, afetando seriamente a protagonista, que se encontra mais sozinha do que nunca. Dessa forma, duas pessoas se fazem mais presentes na vida da moça: o professor Mr. Bruner (Woody Harrelson, de "Zumbilândia: Atire Duas Vezes), um conselheiro da garota um tanto irônico, e o estudante Erwin (Hayden Szeto, "Summer Night"), que está interessado na jovem.

Se metendo em algumas enrascadas, a protagonista aprende, na marra, sobre o quanto estamos errados ou perdidos mesmo quando teimamos com nossas certezas. Ás vezes é muito, mas muito difícil mesmo sair do looping de escolhas tortas que fazemos para nós mesmos, mas nunca é tarde. O que importa é reconhecermos nossos erros e tentar fazer o melhor da forma que podemos. Fica então nossa dica de filme. E você, já assistiu? 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Bottom Ad [Post Page]