A
série “Stranger Things”, original da Netflix, fez um sucesso tremendo quando
foi lançada, lá em 2016. Confesso que mesmo com o hype todo em torno da
produção, eu não fiquei motivada seriamente para ver o seriado – até tinha
colocado ST na lista das séries futuras para assistir, mas não tinha começado a
maratoná-la mesmo.
Só
que aí meu irmão começou a ver e indicou a série para mim, e eu que
nem estava tão inspirada assim. Resultado: vi todos os capítulos da primeira
temporada em dois dias, em um feriadão.
Amei!
“Stranger Things” é nostálgica, lembra muito aqueles filmes dos Anos 80/90 que
passavam na Sessão da Tarde e misturavam crianças, escola e um segredo com um
toque sobrenatural ou fantástico – embora tenha muitas referências ao cinema de
suspense e horror.
A
trama nos leva à pacata Hawkins, cidade com um
ar de interior que guarda bizarros segredos, e que é o lar de quatro amigos que
dividem problemas típicos da adolescência e o amor por nerdices. Tudo parece
normal até que um deles desaparece e, a partir daí, uma trama envolvendo
experimentos bizarros com pessoas e uma presença maligna começa a surgir.
E
no meio disso tudo, a mãe do garoto, Joyce, interpretada pela talentosa Winona Ryder –
musa de filmes como “Minha Mãe é uma Sereia”, “Os Fantasmas se Divertem” e “Edward
Mãos de Tesoura” – tenta encontrar meios - nada convencionais digamos assim –
para achar o menino.
No
desenrolar da trama, você conhece personagens incríveis, eis os meus
preferidos: Eleven, uma misteriosa garota que se torna companheira inseparável
da turma de amigos, mas que é sensível e letal, ao mesmo tempo. A atriz Millie
Bobby Brown, que
faz a poderosa menina, dá um show, alternando momentos de sofrimento, ternura e
raiva de um jeito que prende o público.
Outro
personagem muito importante na história e que, na segunda temporada da trama,
já disponível na Netflix, se faz essencial tanto para a ação quanto para o crescimento
de outros personagens é o chefe de polícia, Jim Hopper,
papel do ator David Harbour.
Por
trás de uma aparência desleixada, você pode pensar que se trata de mais um
policial tapado que não vê o que está acontecendo ao seu redor e que emperra a
ação dos heróis da trama, como acontece em muitos filmes e séries. Que bom que
eu estava errada! Hopper é inteligente, emocional, sofrido e nos preocupamos
com ele.
Ah,
e não esquecendo de falar nos meninos, Dustin (Gaten Matarazzo) contagia pelo
carisma do ator e é um dos alívios cômicos da trama, que cresce também na
segunda temporada ao fazer uma dupla improvável com outro personagem.
Atenção também para o ator Finn Wolfhard, o Mike, que é muito bom e que, recentemente, participou do filme “It: A Coisa”, baseado na obra do célebre escritor Stephen King, um dos autores referenciados na série.
Atenção também para o ator Finn Wolfhard, o Mike, que é muito bom e que, recentemente, participou do filme “It: A Coisa”, baseado na obra do célebre escritor Stephen King, um dos autores referenciados na série.
E
menções à Cultura Pop é o que não faltam em “Stranger Things”: “Carrie – A Estranha”,
“Alien”, “Scooby-Doo”, “Buffy – A Caça-Vampiros”, “E.T.”, “The Walking Dead”, “Conta
Comigo”, entre outras produções são as inspirações dessa série que é febre no
mundo todo. Fica a dica!
*Texto publicado originalmente no dia 26/12/2017.
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