A
estudante Tainara Jordão, 20 anos, compareceu ao Centro de
Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc) para doar sangue
pela segunda vez. Com um sorriso no rosto, a jovem não escondia a
satisfação de praticar um ato solidário e, quem sabe, até salvar
a vida de alguém.
Tainara
tem sangue O negativo, o tipo sanguÃneo do doador universal, muito
utilizado nas emergências hospitalares. Apenas 9% dos brasileiros
possuem esse tipo sanguÃneo, o que faz da jovem uma doadora
importante.
A
gerente técnica do Hemosc, PatrÃcia Karsten, porém, faz questão
de frisar que embora haja mais escassez de doares com RH negativo,
todos os tipos sanguÃneos são necessários para manter o estoque
dos hemocentros no estado.
Graças à solidariedade dos doadores, o sistema tem conseguido manter os estoques de sangue mesmo nos perÃodos em que historicamente ocorre queda, como no pico do inverno, quando as condições climáticas, as gripes, medicações e vacinas podem impedir as doações.
Graças à solidariedade dos doadores, o sistema tem conseguido manter os estoques de sangue mesmo nos perÃodos em que historicamente ocorre queda, como no pico do inverno, quando as condições climáticas, as gripes, medicações e vacinas podem impedir as doações.
Para
reduzir esse impacto, no mês de junho, o Hemosc promove uma campanha
de conscientização dos doadores denominada Junho Vermelho. A
campanha foi instituÃda como resultado da Lei 16.694, aprovada na
Assembleia Legislativa em 2015.
Este ano a campanha foi muito positiva, de acordo com a gerente técnica do Hemosc. “Comparando o Junho Vermelho de 2018 com 2017, tivemos um aumento de 5% das doações efetivadas. Mas temos que pensar não só nas doações que de fato aconteceram como em todo o trabalho de conscientização e de divulgação sobre a doação de sangue, sobre o Hemosc enquanto instituição pública e outros serviços que fazemos”, disse PatrÃcia.
A população sempre responde de maneira positiva aos chamados do Hemosc. Mas para o sistema, um aspecto importante é a manutenção da regularidade nas doações, já que o sangue armazenado tem validade de 35 a 42 dias.
Este ano a campanha foi muito positiva, de acordo com a gerente técnica do Hemosc. “Comparando o Junho Vermelho de 2018 com 2017, tivemos um aumento de 5% das doações efetivadas. Mas temos que pensar não só nas doações que de fato aconteceram como em todo o trabalho de conscientização e de divulgação sobre a doação de sangue, sobre o Hemosc enquanto instituição pública e outros serviços que fazemos”, disse PatrÃcia.
A população sempre responde de maneira positiva aos chamados do Hemosc. Mas para o sistema, um aspecto importante é a manutenção da regularidade nas doações, já que o sangue armazenado tem validade de 35 a 42 dias.
O
que é necessário para doar:
- Ter idade entre 18 e 69 anos, 11 meses e 29 dias;
- Doadores com idade de 16 e 17 anos de idade são aceitos para doação mediante a presença e autorização formal dos pais e/ou responsável legal;
- O limite de idade para primeira doação é de 60 anos;
- O candidato à doação deve estar em boas condições de saúde, sem feridas ou machucados no corpo;
- Pesar acima de 50 kg (com desconto de vestimentas);
- Apresentar documento de identidade com foto, emitido por órgão oficial;
- Ter repousado bem na noite antes da doação;
- Evitar o jejum. Fazer refeições leves e não gordurosas, nas 4 horas que antecedem a doação;
- Evitar uso de bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas.
Onde
doar
Santa
Catarina dispõe de hemocentros ou unidades de coleta nas cidades de
Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Jaraguá do Sul,
Joaçaba, Joinville, Lages e Tubarão. Consulte os endereços e os
horários de coleta no site
do Hemosc - veja aqui.
Não
pode doar
Quem
tem ou teve as seguintes doenças:
- Hepatite após os 11 anos;
- Lepra (HansenÃase);
- Hipertireoidismo e tireoidite de Hashimoto;
- Doença auto-imune;
- Doença de Chagas;
- AIDS;
- Problemas cardÃacos (necessita avaliação e declaração do seu cardiologista);
- Diabetes;
- Câncer.
*Com
informações de Lisandrea
Costa da Agência de NotÃcias da Assembleia Legislativa.
*Foto:
Eduardo G. de Oliveira/Agência AL.
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