O
terceiro e mais recente longa do Deus do Trovão estreou recentemente nos
cinemas e já adianto que é um dos filmes mais cheio de humor do Universo
Cinematográfico da Marvel Studios. “Thor: Ragnarok” (2017) deixa a seriedade e
a pose classuda dos dois primeiros filmes de lado e embarca em uma viagem
dinâmica, colorida e bem- humorada nesta produção estrelada por Chris Hemsworth,
que abraça de vez a comédia e interage melhor com os demais personagens.
No
terceiro longa, o herói se depara com alguns problemas à vista: o
desaparecimento do rei de Asgard e senhor dos nove reinos, Odin (Anthony Hopkins),
e do surgimento de Hela, a Deusa da Morte (a talentosa Cate Blanchett), e
ameaça à estabilidade do reinado. Além disso, o vingador ainda tem que lidar
com o problemático irmão Loki (Tom Hiddleston), que sempre tenta tirar proveito
de qualquer situação, mesmo sendo a mais caótica possível. E confira alguns
motivos para assistir à produção, se você ainda não viu:
O filme
empolga
“Thor”
(2011) e “Thor: O Mundo Sombrio” (2013) não conseguiram empolgar realmente,
seja pela história sem muito apelo ou que estabelecesse conexões com o público
ou o herói central, que, ao lado dos demais vingadores, não se destacava tanto.
O que
mudou drasticamente com “Ragnarok”, que era um dos filmes esperados pelos fãs
da Marvel e que trouxe uma atmosfera totalmente nova à trajetória do Deus do
Trovão. De um
personagem mais sério e não tão interessante quanto Loki, por exemplo, a um
herói com senso de humor, Thor agora consegue rir de si mesmo e lida, de uma
forma mais despojada, com o que ocorre a sua volta. E isso se transmite nas
cores vibrantes como vermelho, laranja, verde, utilizadas, assim como no ritmo
mais pulsante da narrativa.
Doutor
Estranho, Loki, Hulk e Hela
Os
coadjuvantes dão brilho e graça ao filme. A participação de Stephen Strange/Doutor
Estranho (Benedict Cumberbatch) é rápida, mas muito interessante e você percebe
que o mago está muito seguro de si e o quanto é poderoso – ok, temos apenas uma
amostra, mas suficiente para querer ver mais dele. E a interação com Loki e
Thor é hilária.
E falando
no Deus da Trapaça, ele é uma das melhores personas do filme e parece estar
mais maduro, embora ainda seja arrogante e dissimulado. E a cena em que o irmão
vai enfrentar Hulk (Mark Ruffalo), em uma arena de lutadores no planeta Sakaar,
e ele diz: - Olha, Loki, quem tá aqui!”, lembra você daquele momento de “Os
Vingadores” (2012) em que o herói verde dá uma surra no vilão – atenção ao
rosto de Hiddleston nessa cena, muito boa.
E Hulk,
que é o gladiador preferido do Grão-Mestre – o tirano local, encarnado por Jeff
Goldblum - , forma uma dupla bem
diferente com Thor, com destaque quando o monstro é espontâneo ou ingênuo, ou quando
deixa o cientista Bruce Banner aparecer. Já Hela se destaca mais pela
interpretação marcante de Cate – a personagem é uma vilã mais clássica, vingativa
e com sede de poder, que tem uma grande ligação com Asgard e a família de Thor.
Vale
mencionar também a guerreira Valquíria interpretada pela atriz Tessa Thompson,
que se sai bem fazendo uma caçadora de recompensas que é um tanto atormentada e
não quer mais saber de guerras. E o guardião Heimdall (Idris Elba) ganha mais
destaque e maior interação com a trama e personagens, tendo um papel importante
junto ao povo asgardiano.
Enfim,
herói
Conseguimos
ver, definitivamente, porque Thor é digno de ser chamado de “Deus do Trovão” –
há até umas piadinhas bem bobas sobre isso no filme, rsrs. E na produção, fica
muito claro que o personagem é poderoso e estar ou não com o poderoso Mjölnir
não é determinante para ele se sair vitorioso em uma batalha.
Nas
demais aparições de Thor nos filmes da Marvel, o vingador parecia muito
dependente do martelo, como se a fonte de sua força viesse dali. E no filme, há
cenas que mostram que esse poder vai muito além, e a forma como essa mensagem é
passada faz todo o sentido.
Essas são
minhas impressões do filme, que é leve, engraçado e que tem duas cenas
pós-créditos – a primeira é interessante, recomendo que você fique para
conferir. E se você já viu, deixa sua opinião nos comentários. Tenha uma boa
semana!
*Texto:
Vanessa Irizaga, jornalista formada em Comunicação Social/Jornalismo, responsável
pelo Portal Contato, estudante de Pedagogia e idealizadora do Mistura
Alternativa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário