Fotos: Marvel/Disney.
Já vimos o primeiro episódio da nova série da Marvel, Cavaleiro da Lua, no streaming do Disney Plus! Este capítulo trouxe um pouco de como funciona a mente caótica de Steven Grant (o incrível Oscar Isaac), funcionário de um museu. O rapaz trabalha num local em que não é levado a sério e tenta não dormir à noite, pois poderá acordar em lugares inusitados depois e se envolver em enrascadas das quais não se lembrará - e é mais ou menos isso o que acontece com o protagonista nesse início de história.
Chegando quase sempre atrasado, perdendo a noção do tempo e não dormindo direito, o protagonista se pergunta frequentemente se o que ele acabara de vivenciar é real. Até que o personagem encontra um telefone e descobre que também atende pelo nome de Mark Spector, um mercenário que acabou cruzando o caminho do manipulador Arthur Harrow (Ethan Hawke).
O homem é uma espécie de líder de culto e parece ser o "avatar" na Terra da temida deusa egípcia Ammit, que participava do rito de julgamento das almas que decidia seus destinos após a morte. O vilão quer o escaravelho roubado por Mark e coloca seus capangas no encalço de Steven, que nesta altura do campeonato já descobriu que "abriga" a entidade Khonshu (voz do ator F. Murray Abraham), Deus da Lua.
Ao seguir Steven, o antagonista tenta descobrir mais sobre o moço e suas personalidades, mas não conseguimos saber o que o homem quer, exatamente, com o protagonista. Uma aliança, talvez? No finalzinho do episódio, temos Spector conversando diretamente com Grant, que deixa o Cavaleiro assumir o controle de sua mente para derrotar uma ameaça que surge.
Vi muita gente criticando a qualidade dos efeitos especiais da série - sim, realmente em algumas partes vemos que não foram tão bem finalizados, se compararmos com outras produções do estúdio, mas o saldo é bem positivo: Isaac traz um protagonista carismático que rouba nossa atenção a todo o momento; temos um vilão potencialmente interessante e uma trama com pinceladas de filmes como Indiana Jones e A Múmia, envolta de referências à mitologia egípcia. Um bom começo.
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