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O lançamento do Amazon Prime, "O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas", traz um filme leve com bons atores e com uma estética de encher os olhos, mas que escorrega em trazer uma história interessante, que realmente fisgue o público. Seu começo é arrastado e o longa só engrena lá pela metade da trama.

O filme nos apresenta a Mark (Kyle Allen, de "West Side Story"), um adolescente comum que percebe que vive o mesmo dia manhã após manhã. Ele tenta aproveitar isso de várias formas, mas acaba entediado até conhecer Margaret (Kathryn Newton, de "Freaky - No Corpo de Um Assassino"), uma jovem que sonha em se tornar engenheira aeroespacial e que guarda um segredo.

Juntos eles vão se tornar amigos e registrar as tais "pequenas coisas perfeitas" do título para escaparem do looping temporal. Muitos filmes e séries já abordaram esse e outros temas relacionados de forma semelhante - como o recente "Vingadores: Ultimato" ou o sempre lembrado "Feitiço do Tempo - que inclusive é citado no filme.

O problema é que a produção parece não ter encontrado uma forma atrativa de contar essa trama sem parecer repetitiva. Vale ressaltar que o fato de vermos a história do ponto de vista de Mark e não de Margareth é o que mais soma à trama e acrescenta ao mistério positivamente. Apesar do longa tentar cativar o espectador com uma boa trilha sonora e visual agradável, parece que falta algo para o filme realmente ser uma experiência prazerosa de se assistir.

Allen está bem no papel do protagonista, mas Kathryn parece que só encontra a própria personagem da metade para o final da trama. Na primeira cena em que os dois se encontram, ela parece estar "fantasiada" e não confortável com o figurino de Margareth - pelo menos foi o que me pareceu.

Só citarei esses dois personagens porque são os que realmente recebem profundidade no filme. Temos até coadjuvantes, mas que apenas estão ali para realizarem alguma situação específica com praticamente nenhum desenvolvimento. É um filme "ok", mas que deixa a desejar em termos de história.

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