Séries

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Parte da Jornada é o Fim. A frase de Homem de Ferro/Tony Stark (Robert Downey Jr.) resume bem o grandioso caminho que a Marvel trilhou no cinema nos últimos anos com seu Universo Cinematográfico. Os mais de 20 filmes ganharam uma conclusão incrível cheia de momentos emocionantes com boas doses de ação, humor e nostalgia. 

"Vingadores: Ultimato" é um belo presente para os fãs e o sentimento final é de alegria, pelos momentos vivenciados, e de saudade, pelos personagens que partiram definitivamente.  

Apesar do filme ser bem-humorado na medida certa, mas não emocionar tanto quanto "Vingadores: Guerra Infinita", as consequências das ações de Thanos (Josh Brolin) ressoam o tempo todo por meio dos sentimentos dos personagens. 

O ressentimento de Stark para com Capitão América/Steve Rogers (Chris Evans), desde lá do confronto entre os dois em "Capitão América 3: Guerra Civil", aqui vem para mostrar o quanto a equipe fragilizada precisa superar para contra-atacar o antagonista. 

E o medo de Tony - vemos, em parte, seus pesadelos de "Vingadores: Era de Ultron" se tornarem realidade em "Ultimato" - de perder sua família, caso falhassem no plano de Scott Lang (Paul Rudd) - voltar no tempo, pegar as Joias do Infinito e impedir o vilão - , nos mostra que, mais do que heróis, esses personagens são humanos.

E personagens como Natasha Romanoff/Viúva Negra (Scarlett Johansson), Clint Barton/Gavião Arqueiro/Ronin (Jeremy Renner) - o que são as cenas de combate dele? Quero um filme ou uma série solo pra já! -, e Nebulosa - interpretada com grande sensibilidade por Karen Gillan - mostram o quão dolorido é lidar com a perda e a culpa, e que a mudança é uma conquista consciente e, por vezes, sofrida.

E o que dizer do nosso Capitão América? O herói protagoniza uma das cenas mais lindas dos filmes da Marvel, quando, num dos ápices da luta, impede que o vilão atinja Thor (Chris Hemsworth). Rogers prova que é digno do Mjolnir - a gente sempre soube! - e com o martelo em uma mão e o escudo na outra, enfrenta Thanos. Que momento!

Thor também tem seu destaque no longa, e é um dos personagens que mais apresenta dificuldade em seguir em frente, remoendo o sentimento de impotência ao encarar a derrota em "Guerra Infinita" até a primeira metade de "Ultimato". 

O visual dele desleixado reflete bem seu luto e tristeza com a perda do irmão e dos amigos, e pela vitória do titã louco. Essa mudança um tanto brusca de visual rende até risadas, mas também momentos de reflexão significativos para o guerreiro.

E falando no asgardiano, muitos personagens não só dos filmes dele, mas de outros longas da Marvel dão as caras em rápidas participações quando os heróis voltam a momentos já vividos, como a batalha de Nova York, em 2012: da franquia "Thor", vemos Jane (Natalie Portman); a mãe do herói, Frigga (Rene Russo); Loki (Tom Hiddleston); além da Valquíria (Tessa Thompson), que aparece na batalha final também. Dos filmes do Cap, temos Ossos Cruzados (Frank Grillo), Peggy Carter (Hayley Atwell) e Alexander Pierce (Robert Redford), só para citar alguns.

Temos também a participação de diretores, tais como Jon Favreau, que dirigiu os dois primeiros filmes do Homem de Ferro e interpreta o segurança Happy Hogan; Taika Waititi, diretor de "Thor: Ragnarok" e que também reaparece como o alienígena Korg, e Joe Russo, um dos diretores de "Ultimato", fazendo uma rápida ponta num grupo de apoio de sobreviventes do estalo da Manopla. 

E, por fim, acompanhamos um eletrizante embate final entre os Vingadores de diversos filmes e o exército de Thanos, cada minuto permeado de ação frenética e reencontros. Esse incrível clímax culmina numa melancólica despedida de Stark, que se foi, mas deixou seu legado junto aos heróis e os fãs. 

Também possivelmente não veremos mais Chris Evans como o herói, até porque ele, já velhinho, passou o bastão para o Falcão/Sam Wilson (Anthony Mackie) assumir o manto do Cap em um bonito final para o personagem - nos quadrinhos, porém, ele acaba voltando ao combate e recuperando a juventude...quem sabe?

O que podemos afirmar é que foi uma bela experiência acompanhar essas histórias de personagens e seus atores que se conectaram tanto com o público, a ponto de intérpretes e heróis quase se tornarem a mesma persona para os fãs. Mais do que momentos divertidos ou só entretenimento, esses filmes fizeram parte da vida de muita gente e deixam uma poderosa mensagem. Avante, Vingadores!  

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