A proposta, realizada pelos acadêmicos do curso de Artes Visuais (Bacharelado e Licenciatura) da Universidade, foi idealizada e desenvolvida nas disciplinas de Escultura e Pesquisa e Ateliê de Escultura e coordenada pela professora Odete Calderan, durante os anos de 2016 e 2017.
O
mote para o processo criativo e reflexivo se constrói centrado nos
sentidos, valendo-se de gestos mínimos na composição da
‘escultura-corpo’ contemplando as mais variadas interferências a
partir do uso de objetos do cotidiano, com o objetivo de
desestabilizar a percepção do observador.
Assim,
48 estudantes de Artes Visuais têm obras artísticas expostas no
local. “Os acadêmicos elaboram suas produções como dispositivos
que vão além do ato de esculpir, grafar, pintar e registrar
ampliado pelas poéticas pessoais, e muito frequentemente,
transforma-se em exercício sensível de experimentação criativa”,
explica Odete.
De
acordo com a coordenadora do curso de Artes Visuais, Aurélia
Honorato, a temática faz com que os acadêmicos utilizem a sua
cabeça como suporte da escultura. “A ideia foi de que o aluno
pense a sua cabeça e monte, a partir das suas vivências, a obra de
arte em si e então fotografe isso para a exposição”, explica.
Com
a obra “My body, my rules”, a acadêmica Maiara Orben produziu
sua obra em 2017 e buscou apresentar a sua vivência familiar na sua
montagem e transmitiu liberdade para o seu papel. Além disso, Maiara
trouxe em sua obra, o artesanato. “Eu incluí no meu trabalho o
crochê, que eu faço e também é uma linguagem da arte”,
complementa.
Já
o acadêmico e estagiário da Sala Edi Balod, João Luís Ribeiro,
que produziu a sua obra “B-Gud” em 2016, explica que na época
abordou algo que representasse o momento em que estava vivendo. “Eu
trouxe uma brincadeira de amigos, pois eu era conhecido como ‘Jhony
B-Gud’, um cara que curtia e fazia rap”.
*Com
informações da Assessoria de imprensa da Unesc.
*Fotos:
Vitor Netto.
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